quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Aceitar k estamos vivos é correr o risco de se deixar levar pelo sentir e pelo pensar. É permitir errar quando se pensa e admitir ter pensado quando se sente, o resultado é sermos tão desprovidos de obra quanto bem servidos de humanidade, queremos tanto ouvir, cheirar, ver, inebriando-nos em nós mesmos; autêntica autofagia do material, k existe para ser consumido não para consumir; o espírito esse guia sem horizonte, e na disposição desse tempo, apaixonamo-nos pelos sentimentos fumegantes do sentir. E apaixonamos! Pois tocamos, olhamos, deslizamos os dedos, cheiramos, sabemos k somos só humanos não somos nenhuma raça alienígena superior, seres k querem sentir e assim deixar os outros sentir de igual maneira, deixando-os apaixonarem-se também, e fornecendo-lhes o tempo, para k sintam com a mesma intensidade o suave toque dos dedos pelo rosto de um ser humano. ©Kuntuala-Oxay Luanda2009

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